**Psicóloga Relacionamento Abusivo**

Soluções para Relacionamentos Abusivos - Ajuda da Psicóloga Fernanda Balthazar


**1. Introdução à psicologia do relacionamento abusivo:**
A psicologia do relacionamento abusivo se concentra no estudo dos padrões de comportamento agressivo e manipulativo que ocorrem dentro das relações interpessoais. Estes tipos de comportamentos podem ser vistos tanto em casos de violência física quanto em situações que envolvem o mal-trato psicológico, como a humilhação e o controle compulsivo. Neste artigo, nós abordaremos diversos aspectos da psicologia do relacionamento abusivo e discutiremos a importância de uma atitude assertiva na prevenção e recuperação dessas situações.

2. Formas de abuso em relacionamentos:

A violência dentro dos relacionamentos pode ser dividida em duas categorias principais: **abuso físico** e **abuso psicológico**. O abuso físico envolve ataques que causam dor, lesão ou risco de ferimentos graves, como pancadas, ameaças com armas, estratégias de sufoco, agressões sexuais e assédio sexual. Por outro lado, o abuso psicológico se manifesta por comportamentos que afetam a autoestima, self-estima e bem-estar do parceiro não abusivo.

A psicologia do relacionamento abusivo identifica a existência de padrões manipulativos e controladores em casos onde há violência psicológica, mas não existe qualquer comportamento físico. Os sinais mais comuns dessa situação incluem o uso da ameaça de self-harm (suicídio, danificação corpórea) como arma para controlar e manter o parceiro na relação; a tentativa de tornar seu namorado ou marido totalmente dependente do que quer pela compra e retirada dessas coisas, até mesmo alimentos; usar a violência psicológica em forma de publicações em redes sociais para desonrar o parceiro na presença dos amigos e parentes.

3. Abuso relacional e cultura da machismo:

Em países como Brasil, Portugal, Espanha e Itália há um histórico cultural de tolerância ao comportamento abusivo entre os relacionamentos heterossexuais. As raízes desse problema se encontram na concepção social de que a machismo e o uso da violência como meio de afirmação do poder são aceitáveis. A psicologia do relacionamento abusivo tem desempenhado um papel importante no combate ao abuso relacional, promovendo a importância de transformar a sociedade a fim de eradicar esses padrões antigos e prejudiciais à saúde emocional.

4. Características do abusador:

As características típicas do indivíduo abusivo incluem uma dificuldade em tolerar frustrações e enfrentar a propria impotência, isto leva o abusor a se virar contra os outros para se sentir bem. Nos relacionamentos saudáveis é um equilíbrio que existe entre a independência e a interdependência, mas no relacionamento abusivo ele pode ser dominante e exigente o tempo todo. O indivíduo pode possuir personalidade de clara traça sadomasoquista e buscar constantemente as frustrações dos outros.

Algumas teorias acreditam que essa abertura para relacionamentos negativos é o resultado do abusador ser um homem com baixa autossuficiência emocional. A autossuficiência emocional é um conceito da psicologia que envolve a capacidade de uma pessoa se sentir conectada e satisfazida, mas sem ter que depender exclusivamente de outra pessoa para a obtenção desses sentimentos. O abusador muitas vezes usa comportamentos manipulativos, controle compulsivo e ameaças psicológicas para manter o seu namorado ou marido dependente. Esses comportamentos geram uma adicção do colegial à relação mesmo quando esta é negativa, fazendo com que ele nunca a deixe.

5. Psicologia do víctima/paciente:

Quando um paciente relata estar em um relacionamento abusivo, há uma série de tarefas diagnósticas e terapêuticas que são realizadas por especialistas da área. A avaliação precisa permite entender como o paciente interage dentro do relacionamento e identificar possíveis pontos de intervenção, como por exemplo:

- Você se sente culpada?

- Se sinta culpado pelo abuso que recebe?
- Tem vergonha de compartilhar comigo suas emoções e o relacionamento abusivo no qual vive?

Essa experiência, segundo especialistas em psicologia do relacionamento abusivo como Bancroft, Craig & Pole (2003), ocorre pela crescente ameaça de violência e agressividade ao longo dos relacionamentos que tornam-se cada vez maiores. Por outro lado, algumas mulheres continuam nos relacionamentos abusivos devido à esperança do abuso parar e à crença que o acasalamento irá resultar em uma evolução na interação com o parceiro e a reunião de expectativas iniciais de estar em um relacionamento igualitário. A esse comportamento chama-se código da dependência afetiva, segundo John Bancroft (1989) no livro: “Essa mulher sem coração: a mulher bicósmica”.

O trabalho com a víctima abusada no consultório da psicóloga começa a partir de uma abordagem individualizante, entendendo-se o que é saudável e apropriado para aquela pessoa. Em seguida, o professional deve discutir possíveis soluções em parceria com o cliente e trabalhar juntos em terapias específicas e úteis àquele caso concreto.


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